sábado, 5 de dezembro de 2009

A tua BOCAaAaAaAaAaAaAaAaAaAaA


Não é veneno

A tua boca

Quando chama a luz do dia

Quando diz que a chama é pouca

Quando ama tão vadia

Se reclama ser tão pouca

A outra boca que esvazia

Quando beija ou abandona

Quando clama entre as chamas

Quando chia

Quando pia entre as ramas

Quando adoça é como ardia

Não é veneno quando mata

Quando salva e quando adia

Quando louca

Não é veneno a tua boca

Quando é coisa de magia

Quando cobra que se enrosca

Quando água que se afoga

Quando forca que alivia.


Nenhum comentário: